[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
É simples assim: se não compreenderes como se estruturam as histórias não haverá como saberes como se estrutura a tua própria história. Eis o caminho para o fracasso. Se lidas com outros no teu trabalho e desconheces o que se esconde por entre o emaranhado de elementos que compõem uma narrativa, não tens como ajudar ninguém, pois para transformar tens de saber o que transformas, por que transformas e até onde podes transformar. Eis não mais a receita apenas para o fracasso, eis a receita para o desastre.
Sem conhecer os vínculos que as histórias têm contigo, acabas agindo como os personagens da historinha a seguir. Inebriados, tornam-se ignorantes do óbvio.
Dois bêbados estavam no bar há mais de três horas enchendo a cara, até que uma pergunta ao outro:
— Onde é que moras?
— Moro aqui na rua ao lado…
— Ah, vai… Eu também! Mas nunca te vi por aqui…
— Minha casa é a da esquina com jardim na frente…
— Estás de brincadeira! A minha também é na esquina com jardim na frente…
— A minha é aquela amarela… número 743.
— Espera lá! Mas essa é a minha casa!!
— Não senhor! É muito minha!
Então resolveram solucionar o mistério e foram os dois na direção da tal casa. Chegando lá…
— É aqui que moro!
— IMPOSSÍVEL! Quem mora aqui sou eu!
— Se eu tô falando que moro aqui é porque eu moro!
— De jeito nenhum! Está me chamando de mentiroso?
— Estou sim, essa casa é minha!
— Não, é minha!
— Minha!
— É minha!
E ficaram os dois nesse papo-furado até que a porta se abriu, e uma senhora aparece furiosa e diz:
— BONITO, né? Pai e filho bêbados discutindo no portão!
Engraçadinha a piada? Volto a ela, então, ao fim desta conversa.
Quando comecei a minha carreira como consultor de histórias eu pensava que Storytelling era uma arte cujos princípios se aplicavam ao entretenimento ou ao marketing, não apreciava o valor que as histórias têm para os profissionais que lidam — com o intuito de alinhar para fortalecer — com a mente humana e, portanto, comportamento humano. Eu achava que o coach, por exemplo, teria de parar o fluxo do tratamento para inserir uma história, só iria atrasar mais ou distrair o cliente do ponto a que se quisesse chegar. O mundo era outro, no divã, quem contava a história era o cliente e o terapeuta, à medida do seu conhecimento, ia fazendo sentido do que o cliente parecia querer dizer. Alinhar uma história demorava meses, talvez anos, talvez nunca alinhasse. Hoje, contudo, aumentaram as buscas por soluções mais rápidas, pelo ‘mude a sua história, mude a sua vida’. E para um coach experiente isso pode ser conseguido em alguns minutos, em privado ou em grupos pequenos ou em imensas multidões.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Há milhares de anos as pessoas são movidas por histórias. Nós as usamos para entreter, ensinar, confortar e inspirar. Para que transformes a ti e aos outros, então, basta aprender a estrutura de histórias realmente influentes, e aprenderes a criar e recriar histórias com um fim particular em mente para apoiar os teus próprios objetivos e os dos nossos clientes.
Há pelo menos quatro abordagens básicas de narrativa que valem a pena ser exploradas. As cinco abordagens narrativas básicas:
- Mudança Simples de Estado
Conta uma história em que o estado inicial dos personagens corresponde ao do seu público. Em seguida, descreve um evento ou interação que faça com que seus personagens passem para um estado mais positivo. Se o teu cliente desenvolver um relacionamento empático com os personagens, ele também se deslocará para esse estado mais positivo.
- Mostrando uma história em andamento
Usa uma história para explicar os detalhes de uma estratégia bem-sucedida e / ou malsucedida. Às vezes é muito mais fácil contar uma história sobre alguém exibindo uma série de comportamentos úteis / destrutivos do que ações que exijam uma transformação abrupta do cliente.
- Ajuda o teu cliente a alinhar a sua história como se fosse um estudo de caso (Case Study)
- Objetivo: o que o cliente quer alcançar ao resolver o problema.
- Ação: o que o cliente realmente já fez, faz e está disposto a fazer para sanar o problema.
- Resultado: o que aconteceu (intencionalmente ou não) para se chegar àquele ponto e como a experiência servira de lição para o que acontecerá (joga a história para uma história futura positiva).
- Consequências: A implicação do resultado ao longo do tempo.
- A jornada do herói
Esta é a estrutura clássica de história. Há uma série de versões – esta é vagamente baseada em Joseph Campbell. Ajudar o cliente a alinhar a sua história dentro dos parâmetros da Jornada do Herói é mais do que uma metáfora, pode ser a estratégia de como crescemos e nos desenvolvemos.
Enfim, voltemos à linha final da história dos bêbados: “— BONITO, né? — diz a senhora à porta. — Pai e filho bêbados discutindo no portão!” e sugiro uma reflexão. Considera as tuas próximas três reuniões com clientes – ou as reuniões tuas contigo mesmo. Analisa de quais dessas quatro estruturas básicas de história os teus clientes poderiam se beneficiar.
Este é o desafio! Levar o outro a ver o que, a princípio, é tão claro para ti, mas tão escondido no emaranhado das histórias, para ele. Despertar para o poder das histórias é mais que um talento que deves nutrir; é um dever. O dever de todo e qualquer um que lide com a mente humana. É fácil? É possível? Não sei! Mas o que sei é que é UM MILAGRE.
James McSill
Consultor Internacional em Storytelling
Formador na Certificação Internacional em Storytelling
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]