No início do ano de 2018 larguei o emprego “seguro” que tinha para investir no projeto pessoal que até hoje abraço enquanto mentor de aprendizagem, mentor de autores e biblioterapeuta. Independentemente de ponderar tudo muito bem e de ter as condições mínimas para o fazer, vivi momentos conturbados. Fiquei demasiado “preso” aos velhos hábitos e substituí-los levou-me a picos elevados de ansiedade. E quando tudo estava a parecer querer fluir, na verdade começou a ruir.
Precisava de uma solução urgente para a minha ansiedade. Agora estava totalmente por minha conta, o que significava, por exemplo, ter de rentabilizar o meu negócio para garantir os meus compromissos. Já não usufruía de um ordenado fixo.
Os livros sempre foram para mim um dos maiores recursos e rapidamente entrei em ação. Para tal, necessitava de adquirir conhecimento. Primeiro, para entender a ansiedade no contexto em que me encontrava; segundo, para aplicar esse mesmo conhecimento ao meu dia-a-dia; terceiro, para seguir em frente com a minha vida (afinal tinha sido por isto que me tinha despedido).
Estes são os três livros que li nesta etapa e que me ajudaram a superar a crise de ansiedade.
“Ansiedade – Como Enfrentar o Mal do Século” de Augusto Cury. Com esta leitura entendi os sintomas da ansiedade e de como a mesma está intimamente ligada ao ritmo desenfreado da sociedade. Ajudou-me a ter clareza e a mudar a forma como sentia em relação ao que se estava a passar comigo.
“Curar” de David Servan-Schreiber. Este livro foi crucial para melhor lidar com os ambientes de stresse a que estava exposto. Curiosamente, foi quando decidi trabalhar fora de casa, optando por frequentar espaços públicos tais como bibliotecas, jardins e, em alguns casos, até cafés.
“Viver Sem Ansiedade” de Ricardo Laranjeira e Cristina Gonçalves. Este livro ajudou-me com os seus exercícios. Foi com estas práticas que consegui em momentos de maior stresse, relaxar e não agir impulsivamente. Lembra-me de, antes de uma reunião com um cliente, fazer o exercício da respiração.
Digo com convicção que estas leituras salvaram o meu negócio e a minha relação com a minha família.
Há uma questão igualmente importante em todo este processo. A rapidez e a qualidade com que, utilizando as minhas habilidades de leitura rápida e dinâmica, absorvi o conhecimento e o coloquei em prática.
O impacto de ler muito mais rápido
Por vezes não temos tempo, mesmo para o mais urgente. No meu caso, em apenas uma semana estava na posse de todo o conhecimento, ao ler estes três livros com um total de 650 páginas, mantendo, ao mesmo tempo, todas as tarefas inerentes ao meu negócio e gestão familiar. E, com a consistência dos exercícios que realizei dos livros, em pouco mais de duas semanas estava com mais energia, mais relaxado e tudo começou a fluir.
A leitura rápida é uma competência que se adquire. Como tal todas as outras, só a utilizamos quando nos é mais vantajoso. Mas uma coisa é certa, convém não esperarmos que a dor apareça para então fazermos alguma coisa. Como diz o ditado popular, “quem vai para o mar prepara-se em terra”.
Obtive muitas aprendizagens nesta situação. Mas para mim a mais importante foi que precisamos de estar munidos das competências certas para quando a urgência surge. E a leitura rápida e a aprendizagem eficaz fazem parte desse rol de habilidades pois, em qualquer altura, são determinantes para os resultados que queremos.
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