ComunicaçãoStorytelling

Quem não se comunica, se trombica

Citação de Chacrinha — apresentador de televisão brasileiro

* Trombica, termo que significa se prejudica, se dá mal, sem sucesso ou fracassa.

Existem coisas que, se você não sabe, não tem mais como não aprender; se já sabe, não tem como não saber mais, pois correr o risco, como numa maratona profissional, de quem calça os melhores ténis é quem vence a corrida e só quem vence a corrida é que ganha o verdadeiro troféu, que não é o de subir ao pódio, mas de milhões em contratos para aparecer na TV, endossar produtos, participar como comentarista de outras competições, tornar-se um «coach» de futuros maratonistas e por aí vai. Há alguns anos, em um dos meus livros, eu postulava: «quem conta a melhor história vence». Naquela época, há uns 10 anos, havia ainda quem tivesse a esperança de que não seria «tão assim», que tendências parecem avolumar-se e evapora-se meses depois. Só que veio o fim de 2019, o ano 2020 e estamos em pleno 2021. O que era para muitos uma tendência, embora eu discordasse, as bases para dizer o contrário, muitas vezes, eram frágeis, hoje não é mais tendência. Uma pandemia, que está sendo uma ruptura, um rompimento, uma perturbação, pior que uma guerra, veio para empurrar o mundo do presencial para o virtual, um virtual em que havia porquanto poucas regras, muitas tendências, muita gritaria e volatilidade, mas um mundo onde, acima de tudo, já imperavam as histórias. O virtual é o mundo da conexão, e somente histórias conectam. Atirem a primeira pedra quem discordar que, eliminadas as histórias, eliminam-se quaisquer resquícios de enlaces emocionais entre seres da nossa espécie.

Já sabíamos disto, as grandes empresas e os profissionais mais «antenados» já investiam em se tornarem bons em trabalhar as histórias, porque era bom para os negócios, sem dúvida, mas era bom para alinhar mensagens a fim de que elas se tornem uma narrativa inspiradora, persuasiva e memorável. O que é marca, quer pessoal ou corporativa, senão um impacto que dela nos faz lembrar? Mesmo que uma interação, digamos, uma venda não seja realizada no momento, uma história bem alinhada e bem «contada» aumenta as chances desta venda ser realizada no futuro. Quem diz isto não sou eu, a ciência apoia isso: uma história envolvente pode desencadear a liberação de oxitocina, que também é conhecida como a hormona da confiança. Ou seja, como toda a ação agrega em si um elemento de dúvida — não temos como prever o futuro — a confiança gerada pelo enlace emocional resultado de uma história facilita na hora de guiar-nos à ação — a boa história (ou os princípios da arte e ofício do Storytelling aplicados na formulação de histórias profissionais, para usar o jargão da minha área de expertise) é a única, única mesmo, ferramenta para isso.

Histórias permeiam todas as facetas da vida, mas ao migrarmos cada vez mais para o virtual, de mais histórias necessitaremos. A melhor história sempre venceu, pois quem contou a melhor história sobreviveu para recontá-la. Contudo, como tem sido nos últimos anos e será ainda mais em breve, histórias é o que resta para mostrar-se a si — como num CV, numa entrevista, num site, num blog, no seu perfil do LinkedIn, etc —, mostrar os seus produtos físicos — o comprador imagina sempre uma história em que será, nem que seja por instantes, o herói, antes de comprar até mesmo um par de sapatos—, mostrar os seus produtos digitais ou serviços por meio de textos publicitários envolventes — o que chamamos de «copy» — que levem a uma ação — de preferência imediata — a uma reação ao que leu, ouviu, viu ou sentiu.

Enfim, histórias são como o ar que respiramos, a nossa saúde direta ou indiretamente tem a ver com — arrisco dizer que é proporcional à — qualidade do ar que respiramos. As histórias nos definem e definem as nossas empresas. As histórias criam uma matriz das quais não há como escapar. Podemos trocar de matriz, mas não temos como «acordar» fora de uma. A histórias não são uma armadilha. Longe disso! Ao compreendermos como funcionam as histórias, percebemos como funciona ou mundo. Daí, quem não sabe como funcionam as histórias e, consequentemente, pouco sabe como funciona o mundo, tem de correr para saber ou ficará preso a uma matriz antiquada, a uma terrível armadilha, isto sim!, que é o «achar que o passado é que era melhor». Quem já sabe, precisa de urgentemente saber mais. O não se atualizar é outra terrível armadilha que nos rouba o futuro promissor, não só o que sonhávamos, mas aquele para o qual já vínhamos trabalhando para construí-lo.

Aos que se perguntam: de onde este James McSill tirou isto?, a resposta é simples: fora esses tópicos serem tendência de discussão nos mais variados fóruns, o McSill Story Studio trabalha com mais de uma centena de histórias corporativas ao ano, mais de mil horas de consultorias privadas a indivíduos que precisam rever histórias pessoais, mais de mil horas com empresas que precisam rever quais histórias contam as suas marcas, reforçam os seus valores, mostram os seus princípios, enaltecem a sua missão. Além disto, ministramos mais de três centenas de horas de cursos e formações para todos os continentes, ajudamos a criar marcas, escrever textos publicitários, desenvolver histórias para parques de diversão, filmes, séries de TV e teatro, bem como, treinamos e geramos escritores cujas carreiras aceleramos, muitos dos quais tornando-se best-sellers.

James McSill

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