Ao se estudar como o cérebro processa a informação, pode separar-se facilmente os pensadores em dois campos. O pensamento lógico versus o intuitivo são realizados como dois tipos diferentes de inteligência; portanto, pode-se argumentar que, na verdade, são duas partes de um todo. Ambos são importantes.
A maioria das pessoas é capaz de pensar intuitivamente. Para alguns, pensar intuitivamente é geralmente o seu “padrão operacional”. Aqueles de nós que são mais fortes com inteligência emocional, vendo grandes imagens e inconscientemente captando informações delas, tendem a trabalhar com esses pontos fortes. Aqueles que têm mais habilidades técnicas baseadas em lógica tendem a analisar informações e a tomar decisões com base em fatos. Isto faz sentido, verdade?
Estas duas formas de inteligência são separadas nos estudos para entender melhor como funcionam independentemente e o efeito que cada uma delas pode ter sobre a forma como as informações são processadas.
Nenhuma delas por si só está completa. Se uma pessoa lógica operasse apenas sobre fatos, seria difícil imaginar novas descobertas. Os melhores inventores, cientistas e empreendedores em negócios de risco tomaram decisões com base na sua intuição ou enquanto sonhavam acordados. Eles agiram em algo que apenas “fazia sentido”, mesmo quando no papel, no projeto ou no plano de negócios isso nem sequer constasse.
Se uma pessoa intuitiva apenas operasse nesse nível, o seu “conhecimento” se tornaria impreciso. Quanto mais informações um intuitivo souber cognitivamente, mais a sua intuição será precisa. Quanto melhor uma pessoa baseada na lógica aprender a confiar em sua intuição, mais ideias criativas surgirão e melhores serão seus relacionamentos.
Porém, num mundo tecnológico em que os computadores superam qualquer lógica em termos de fiabilidade e velocidade produzida por um ser humano, é a intuição que fará a diferença pois a máquina não consegue superar-nos nesse nível de inteligência.
Ricardo Laranjeira
Second-life Coach