Storytelling

Aumenta o teu desempenho através da leitura

Durante toda a nossa vida somos acompanhados por processos que nos ajudam a identificar e a desenvolver as nossas habilidades e competências enquanto seres humanos. Dentro deste leque de processos encontra-se a leitura.

Desde muito cedo que mantemos, regularmente, o contato com a leitura. Primeiro através das estórias que nos contam e dos livros com os quais brincamos (como os livros de pano), depois, e quando já sabemos ler, a partir dos livros de ficção e de não-ficção.

O nosso crescimento pessoal é, e sempre foi, realizado num plano em que os livros fazem parte: em casa, na escola, na faculdade, no trabalho, nos tempos livres, por aí adiante. Se refletirmos um pouco, conseguiremos facilmente associar livros aos momentos mais marcantes da nossa vida. Quem nunca partilhou uma conversa cujo tema central partiu da leitura de um livro?

80{c292ab8d793a6d3624dede3870d9b9ecc1173119d88d283a104e05d423252593} das pessoas respondem “livro” quando lhes é perguntado: “quais os três objetos que mais se lembra e que sempre estiveram presentes na sua vida?” Mas que percentagem desses inquiridos tem hábitos de leitura? E destes, quantos dominam técnicas de leituras que lhes permitem ler mais e melhor?

Na base de qualquer sistema, seja ele cultural, económico ou social, está o conhecimento. Este é o responsável tanto por desbravarmos o céu em busca do significado último do universo, como por encontrar a cura para uma doença. Como afirma Robert Fisher “não existe luz mais bela do que a luz do conhecimento”.

Este paradigma, em que o conhecimento assume o leme na expansão da humanidade, existe em tudo o que somos, fazemos e aspiramos. Sem conhecimento não há evolução. Sem evolução não há vida.

Seja qual for o motivo possuir conhecimento é determinante e vantajoso. No modo de tomar um medicamento, numa entrevista de trabalho, na montagem de uma estante, o conhecimento assume sempre um dos papéis principais.

Mas de que se alimenta o conhecimento?

Se respondermos experiência temos, por exemplo, a perspetiva de John Locke, filósofo inglês e principal teórico do empirismo, em que todo o conhecimento advém da experiência sensorial tendo a mente a função de “folha em branco” onde são registadas as impressões externas.

Nesta lógica de fora para dentro a experiência estabelece a origem e os limites do conhecimento sendo só cognoscível o que vem do exterior.

No sentido inverso temos a leitura. Ou seja, o processo que acontece de dentro para fora. A leitura é responsável por criar padrões em nós que de outra forma não existiam. Estes padrões estão na base de como agimos perante certos cenários.

Quem lê tem a capacidade de conceber situações em si como que se as estivesse a viver de verdade. Neste caso, o conhecimento advém das impressões registadas na mente através de emoções vividas internamente. Digamos que é quando existe uma comunicação coerente entre o cérebro cognitivo e o cérebro emotivo.

Quanto mais e melhor leres, mais e melhor será o teu desempenho.

Vários autores de renome no campo da gestão e do desenvolvimento pessoal, como Anthony Robbins e Robin Sharma, defendem a ideia de que “se queres um bom mestre lê um bom livro”. Esta postura não vem ao acaso. Na verdade, grande parte do seu despertar e do conhecimento que adquiriram foi através de grandes livros como “O homem em busca de um sentido” de Viktor Frankl e “Pense e Fique Rico” de Napoleon Hill.

Portanto, quanto mais e melhor leres, maior é a tua possibilidade de atingires o sucesso na tua vida quer seja nas tuas relações interpessoais, quer seja no teu desempenho profissional. Ler coloca-te numa posição de vantagem face a quem não tem esse hábito.

75{c292ab8d793a6d3624dede3870d9b9ecc1173119d88d283a104e05d423252593} das pessoas que têm hábitos de leitura estão em vantagem numa entrevista de emprego pelo simples facto de conseguirem responder mais rápido, melhor e de forma encadeada perante uma questão colocada pelo entrevistador. Surpreendente, não é?

Como podes então ler mais e melhor?

Que técnicas te podem levar a atingir o patamar da excelência na leitura e, por conseguinte, no teu desempenho?

A primeira premissa para uma leitura de excelência incide na seguinte máxima: preparares-te para a leitura é tão importante como a escolha da leitura.

Uma leitura produtiva advém sempre da forma como o cérebro está preparado para receber dados, gerar informação, produzir e aplicar conhecimento.

Imagina que o cérebro é uma esponja. Só conseguirás encher novamente uma esponja de água se tiveres despejado a água que lá havia. Este esvaziar não é nada mais, nada menos, do que uma preparação para voltar a encher a esponja de água.

A forma como recebemos informação determina o que conseguiremos fazer futuramente com essa informação. Se estás cansado quando lês, o normal é não reteres nem um terço do que podias. Se estás num estado de total foco reterás a maioria da informação e ainda estarás em posição de enunciar, quase que instantaneamente, várias situações em que podes aplicar o que lês.

Como podes então preparar o teu cérebro para a leitura?

A melhor maneira é saberes como “ele se sente melhor”. Para tal ajuda-te analisar o teu estado consoante a tipologia de ambiente.

Por exemplo, se te concentrares melhor num ambiente ruidoso, já sabes que para retirar o melhor da leitura terás de procurar um local com ruído de fundo.

Há vários fatores que influenciam o teu estado, determinando assim o teu ambiente interno de leitura. Os mais significativos são a motivação, a fisiologia e o contexto.

A motivação é o impulso para a leitura. Dedicar-se à leitura exige sempre o mínimo de motivação. Quer por razões de lazer, quer por dever, é sempre necessário motivação. Utilizar uma boa dose deste ingrediente facilita a leitura e a sua retenção.

Na questão da fisiologia manter uma postura ergonómica: costas direitas, pés assentes no chão quando possível e procurar garantir que o livro está num ângulo entre os 500 e os 700 (isto se estiveres sentado). A oxigenação do cérebro é também importante. Ingere muita água e mantem o diafragma o mais relaxado possível, facilitando assim a respiração.

O contexto em que lês um livro estabelece, mesmo que tentes resistir a este facto, a importância que o livro terá para ti. Quando lês cria-se uma relação entre ti e as ideias expostas. Se o teu contexto for o de paz, as ideias ser-te-ão gravadas em modo de paz. Se o teu contexto for de stress, as ideias terão outro comportamento em ti. Há sempre um estado emocional subjacente ao ato de leitura.

Já te perguntaste por que razão um livro que achavas ser o mais indicado para a resolução de um problema, acaba por se tornar infrutífero? Não basta teres a obra certa para a ocasião certa. É também necessário dar-lhe uma roupagem. Isto é, um contexto que alimente uma relação entre o teu interior e a aprendizagem que o livro te traz.

Estes três fatores determinam o teu ambiente interno e ao fazê-lo, preparam-te para fruíres mais e melhor da leitura.

A leitura ajuda-te a quebrar barreiras e a ser cada vez mais íntegro e consistente. Sempre que lês o teu universo expande-se mais um pouco.

Conhecer as principais técnicas da leitura que te permitirão rentabilizar ao máximo as tuas capacidades é o meu compromisso para contigo.

Vemo-nos por aqui!

César Ferreira

Reading Coach

Saiba mais sobre o César Ferreira e o Reading Coach em www.cesarferreira.org

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