Tenho percebido que o que está por trás do impulso de adiar aquilo que queremos fazer como metas e objectivos, prende-se com o sentimento de obrigação associado.

Durante a infância fomos “alvo” de diversas situações, fomos obrigados pelos adultos a fazer algo que não gostávamos ou não queríamos. Se não fizéssemos poderíamos ser castigados ou sofrer represálias, como não brincar ou deixar de fazer aquilo que gostávamos muito.

Essa emoção desagradável de frustração associada à obrigação ficou gravada na nossa mente subconsciente. Na vida adulta, sempre que estivermos perante uma situação semelhante de obrigação, esta memória ativa-se e dispara um estado emocional semelhante.

Quando definimos metas e objectivos, muitas vezes, fazemos isso com linguagem de obrigação. “Tenho de perder peso”. “Tenho de finalizar o projecto”. “Tenho de fazer exercício”.

Sempre que nos obrigamos a fazer algo, dispara aquele gatilho emocional desconfortável e em vez de sentirmos motivação e alegria para agir, sentimos desconforto.

A reacção a este desconforto momentâneo é muitas vezes a fuga. E assim, vamos adiando o que queremos fazer porque não nos sentimos com disposição para isso. A médio e longo prazo pagamos a fatura. Evitamos o desconforto de agir no momento e inevitavelmente sentimos o desconforto que acompanha a não concretização.

Evitamos a dor instantânea mas sentiremos a dor no futuro.

Como mudar isso de uma maneira simples? Com apenas duas dicas.

1ª DICA

Uma dica valiosa para evitar isto é mudar a linguagem. Um dos pontos fortes da PNL é a reprogramação mental através da linguagem certa.

Se substituir o “Tenho” por “quero” retira a carga de obrigação com as memórias desconfortáveis que lhe estão associadas. Por outro lado, quando quer fazer algo em vez de ter que fazer algo, somos nós que decidimos e a isso acresce uma sensação de poder pessoal.

Outro ponto linguístico é substituir a palavra “Tentar” por “Vou fazer”. Quando decidir algo e disser “vou tentar” já está a dar uma margem para falhar. Se disser “vou fazer” dá a instrução à sua mente para a acção.

2ª DICA

Faça duas listas. Uma com todos os prejuízos que terá se não fizer o que tem/quer fazer. Outra com todos os benefícios que terá se fizer imediatamente o que tem/quer fazer.

Depois olhe para a lista e decida o que realmente é importante para si e verbalize “quero e vou fazer isto porque…(preencher com a lista de coisas boas)”.

São dicas aparentemente muito simples mas que comprovadamente funcionam. Experimente e veja a diferença.

 

Cristina Gonçalves
Coach, Terapeuta, Autora e Formadora

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